e é editado para leitura de cima para baixo.
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Não era. Encontramos no dia 22 um homem muito enrugado e muito magro, que nos mostrou o produto de um dia de caça: um calango morto com atiradeira, pronto para virar torresmo e ser comido em pedacinhos, com farinha, por toda uma família. Essa foto deu origem a duas charges (uma de Ziraldo, outra de Chico Caruso), além de provocar uma discussão no Congresso Nacional entre senadores do PDS e PMDB – “é válido mostrar algo tão brutal?” – discordavam. Tenho certeza que sim.
Carnaval de Rua, 2005, bloco Gigantes da Lira, Laranjeiras, Rio de Janeiro.
E para provar que a festa não morreu, meus caros, escolhi essa foto como testemunha desse renascimento divino e eterno do carnaval de rua.
Alex Ferro > Após alguns anos – quase décadas – de música, dividindo minha vida com um piano, caí na fotografia libertadora dos exercícios e mais exercícios técnico-musicais. A vida pianística era de muitos sacrifícios, com fortes dores nos braços e mãos, essa coisa do Piano Mozartiano, Chopiniano, Beethoveniano etc... Não era mole não!
A fotografia caiu em minha vida como uma “asa libertadora”, me aproximando das verdades da vida, vivendo emoções. Reais emoções!
Comecei minha vida de fotógrafo na Universidade Gama Filho, 1989, logo depois ingressando no Jornal O Povo, veículo esse que me deu a imprescíndível frieza fotográfica, tão importante no dia a dia foto-jornalístico.
Saindo do jornal, fiz o sempre muito disputado curso Bloch, ingressando logo depois, 1996, em seu quadro de fotógrafos. Andei por quase todos os títulos dessa editora, de inúmeros ensaios de nu para a Ele&Ela, a horas e mais horas no estúdio, aprendendo. Enfim, no final das contas fui parar na Revista Manchete, o carro chefe da casa. Muitas viagens, matérias diversas. Muito trabalho!
E um deles, como dito no texto principal, o Carnaval, época em que toda a Bloch ficava em polvorosa.
Hoje em dia, participo da agência Pedra Viva (contato@pedraviva.fot.br), responsável em parte por manter a revista Manchete em circulação, através de edições especiais, como a cobertura, todo ano, do Carnaval.